publicidade

GDF tem quatro centros especializados para pessoas com autismo

Após o diagnóstico feito pelas unidades básicas de saúde, a regulação direciona o paciente para tratamento nessas unidades

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi definido, em 2007, pela Organização das Nações Unidas e é comemorado em 2 de abril. No DF, estima-se que mais de 13 mil pessoas tenham o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Para oferecer o suporte necessário a quem precisa, o Governo do Distrito Federal (GDF) dispõe de quatro centros especializados em reabilitação (CERs), que têm como foco o atendimento, diagnóstico e tratamento desse transtorno. 

Eliane Aguiar procurou atendimento para a filha Antonella e foi encaminhada ao HAB: “O atendimento aqui é maravilhoso” | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Um deles, localizado no Hospital de Apoio (HAB), destaca-se no acolhimento às famílias e crianças diagnosticadas com autismo. O CER do HAB foi criado em 2016 para acolher pacientes com a síndrome congênita associada à infecção pelo vírus zika. Depois de concluir seu objetivo, em 2017, o espaço mudou o perfil de atendimento.

A equipe multidisciplinar, composta por médicos neuropediatras e psiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos e assistentes sociais, concentra os esforços em promover o melhor atendimento. Isso inclui o enfoque nos procedimentos preventivos.

“Somos referência no atendimento e tratamento de jovens de até 14 anos com autismo”, afirma a neuropediatra Denize Bonfim, que atua no CER. “O importante é que a criança seja diagnosticada o mais cedo possível, de preferência antes dos 4 anos, pois nessa faixa etária o tratamento multidisciplinar é crucial para o seu bom desenvolvimento.”

Acolhimento

Além de todo o suporte oferecido à criança, os pais e as mães também contam com o acolhimento da equipe. Profissionais da psicologia e assistência social atuam nas demandas individuais de cada família e trabalham no manejo comportamental dos envolvidos a fim de proporcionar um ambiente familiar adequado para amparar a criança recém-diagnosticada.

“O que nós fazemos no serviço social é um recorte social de quem está sendo atendido”, explica a assistente social Jozyanne da Silva. “Quando essas famílias chegam aqui, elas trazem muitas demandas sociais, que perpassam não só a vulnerabilidade e o risco social, mas também a dificuldade no acesso aos serviços. Nosso objetivo é viabilizar o acesso ao que é de direito a essa criança e à sua família.”

Eliane Aguiar é servidora pública e mãe da pequena Antonella, de dois anos. As duas frequentam o tratamento no HAB desde abril do ano passado. “O atendimento aqui é maravilhoso”, diz. “Inicialmente buscamos atendimento no posto de saúde na Asa Norte e, então, fomos encaminhadas para o Hospital de Apoio. A Antonella faz de tudo aqui: fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional.”

Fonte: https://agenciabrasilia.df.gov.br/
Créditos: Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto